Viver desconstrução, constituição
Estar por todos os lados e sentir-se um estrangeiro
Olhar todas as manchetes e pouco lê-las, quase nada
Viver destruição, retificação
Parecer criança no meio duma praia de Copacabana
Escavar a terra com a pequena pá, encher um balde
Areia de levar, jogar de um lado para outro, misturar
Trazer água salgada para azeitar o cimento brinquedo
Com a mão na massa, constatar o nada sedimentado
Ilusão à toa que beira do mar carrega para o sempre
Viver
Modificação, desmistificação
Nada do que era será, tudo o que vier mudará
E meu hoje, orixá?
Paulo Roberto Andel, 25/10/2006
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