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Tuesday, October 04, 2011

AMÁLGAMA 2011

e eu
que sei quase
nada
do que chamam

desamor?
é que
meu desapego é
falácia,
o fingimento
que me cerca
é cobiça do
raso infame
e certo mesmo
é que maré nenhuma
há de me afogar.
um dia
o infinito me traga,
mas por ora
o meu agora
tem brilho de
amálgama:
noves fora,
cátedra!

Paulo-Roberto Andel, 04/10/2011

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