precisamos transar logo e gozar longamente porque este é o país que odeia o gozo, a felicidade. gozar e gozar, trocar os suores, os líquidos, o tesão das peles, o beijo inebriante que há de nos levar ao mar da tranquilidade. oh, sejamos éticos e sinceros com nossos prazeres e consentimentos: somos animais falantes do século XXI e precisamos descarregar nossas tristezas e angústias. por isso, nada pode ser melhor do que a descarga do tesão. vamos libertar nossos sentimentos e fazer o que realmente nos faz sentido. quer gozar? quer fuder loucamente? quer ir à lua com chupadas e mamadas, dedos e pirocadas, toques de quase nada, bucetas deliciosas, palavras ao pé do ouvido ensandecido? vale. vamos libertar nossos descompasso. gozar loucamente a dois, em ménage, surubas, sozinhos, desimportando o meio e sim a pequena felicidade, que todos temos direito nessa terra de cores e flores lindas, mas cheia de estupidez em corações racionais, em regras morais feitas pelos broxas de alma, que transam mas não gozam de alma, porque seus ódios e primitivismos não rimam com êxtase. vamos transar e gozar porque precisamos de amor, nem que seja por uma tarde ou noite, nem que seja por uma hora e meia, nem que seja no pensamento somente - quem de nós nunca se apaixonou por quem nunca sequer beijou, sequer tocou? esse admirável nada que mexe com o desejo, que nos acorda à madrugada, que sugere nirvanas, o nada que é tudo e se materializa porque está no sonho, e o sonho é o que move o mundo. vamos transar e gozar, efêmera ou definitivamente, porque nossos corpos cheios de água e carnes foram feitos para isso - não daremos ouvidos a fascistas frustrados e megeras encalhadas! não! vamos pensar e agir nessa pequena dádiva de amor que a vida nos oferece. respeitemos as regras previamente combinadas mas sejamos livres. nós merecemos o amor. foda-se o resto, o resto.
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