um vago
repleto de silêncios barulhentos
perturbadores
perturbadores
um vazio, uma dor
a melancolia
e olhar em busca do que desaconteceu
procurar o que já não há
um vazio, um silêncio
um minuto de réquiem
um sentimento de "e se?"
não, não há. não há.
existe a solidão no meio da multidão
e o contrário ao se ver tão só
mas o vazio é o punhal cravado na alma
o vazio
o vazio
vazio
no fim há um vazio
um vago
não resta o ódio, nem a paixão
nenhum conforto, nada
os melhores versos, as mais belas palavras
não dizem absolutamente nada
enquanto se caminha pela trilha
na mata ilógica chamada vida
@pauloandel
1 comment:
Meu bom Andel, está mais do que na hora de publicar - em papel - seus poemas. Excelentes textos que precisam vivenciar livros e livrarias e leitores. Abração.
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