"Posso ter acabado de
voltar de uma heroica partida do Fluminense – ou mesmo desimportante, tanto
faz, se é que existe algum jogo nosso que não tenha importância do ponto de
vista de tabela –, tanto no Engenho de Dentro, quanto em Guilherme da Silveira
ou em São Januário. Talvez tenhamos uma excelente participação nos cenários que
nos abrigam por ora (nos anteriores mais recentes é um fato), mas tudo o que se
diga será pouco diante da repetição incessante de conhecida frase, dotada de
inteligência restrita e insuficiência histórica vascular, regularmente
utilizada para tentar diminuir – em vão – o brilho tricolor numa grande
conquista, uma vitória expressiva, um belo golaço (com todas as hipérboles aqui
plausíveis) ou até mesmo a incontestável beleza das nossas milhares de mulheres
empolgantes nas arquibancadas: “Paguem a Série B!”.
Chegamos ao segundo
posto da Copa América anos atrás, realizamos duas façanhas quase inigualáveis nas
lutas contra o descenso em 2008 e, principalmente, em 2009. Como biscoito fino,
mais dois títulos brasileiros incontestáveis, quase um terceiro entre eles. O
adversário, ciente das suas escassas possibilidades em diminuir uma trajetória
vencedora, das mais pujantes nos últimos tempos, repete com o fervor que sugere
um fundamentalismo religioso na afirmativa: “Paguem a Série B!”."
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