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Thursday, September 28, 2006

A velha prosa de amor

Já me acostumei com teu bel canto
Ungindo e atiçando meus ouvidos
Limitando toda nobre balbúrdia
Imaculado firme, a meu solo dispor
Até que a doce madrugada cresça
No dourado acalanto entre nós
Ao sereno que refresca penumbra
Lânguida, lasciva e provocante
Imersa no tinto vinho da paixão
Noite, minha melhor e bélica noite
Dai-me para sempre tal conforto
Aos pés divinos do corpo, que dança

Brilhando esperança, ao redor da mudança
Fazendo alvoroço leve, debaixo da calma
Que Lua abriga


Paulo Roberto Andel, 28/09/2006

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