O nada paira
Sobre as cabeças
Paradas
Impregnadas
De nada
Cabezas cortadas
Incendiadas
Por um fogo de palha
Maltrapilha
Empilhada
No canto da sala
Defronte vêem
Paulatinamente
Panaméricas
Cabeças frustradas
Interrompidas
Incapacitadas
De sentir ou pulsar
O quase nada
Que não diz nada
Tão obrigado
De nada
Adeus, Guanabara
De nada
O seu inferno
Para nada
Busquei tabuada
Noves fora
Nada
Paulo Roberto Andel, 10/10/2006
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