é assim que represento
acredito no impossivel
aceito o contrasenso
penso, vejo
acho que respondo ao teu anseio mais diverso
que troquei por outro amor
paro, caio noutra armadilha que insisto em perseguir
depois do sol me anunciar num feriado de segunda
quero deixar a tempestade à vontade, despudorada
é assim que me apavoro
a cada morte lenta, santa
anunciada na esquina da TV
caio, fujo, quase desconcentro
desaponto a velha classe ao pedir minha alforria
alegrar a noite fria, refazer um sonho bom
desencontro o lado mais claro da tua face imprecisa
Paulo Roberto Andel, 15/11/2000
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