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Wednesday, July 10, 2013

O ballet da balada da morte

morremos tão jovens
tão longe do que devia ser fim
e agora sorrimos um para o outro
eu, você e nossos corações imperfeitos
perdidos
impecavelmente mortos
sorrimos frente a tudo
a morte foi nosso futuro -
para que planos e sonhos?
vamos viver em paz
na contradição que nos resta
ficamos tão longe do devido
e do razoável ou talvez justo
que renascemos -
e não somos mais do mesmo:
apenas saudável aragem
de um verão que não veio
um amor que apodreceu
e alimentou a terra - deu cria em flores
não quis paz nem guerra -
emudeceu-se, foi bússola
sem norte e fez do vento
o seu voar para outra estação

@pauloandel




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