CANTO
canto
porque
meu tanto
é pouco,
o quinhão
que tomo
é
pouco
e a nostalgia
não me
apraz
canto
pelo
sopro,
tênue vento
sem maior
intento
na vida
que não
me
condiz
canto
como verso,
que se
desvela
onde há
segredo,
se desnuda
em meio
ao
pensamento
e não
vulgariza
o amor
que doa
paz
MUDEZ
silêncio,
silêncio:
vocação
lúgubre
da paz
NOT SO LONG
not so long
like a shame
burning
into a wild
heart
down by law
like a trust
shining
on a twisted
mind
not back home,
nor back on top -
just in a breathe,
a squeeze:
handsome love
Paulo-Roberto Andel, 27/04/2009
Fala, poeta
ReplyDeleteSaboreando os primeiros petiscos, mas estarei sempre por aqui
[ ]s do Freitas
Lindos versos, lindo blog, amigo Paulo!
ReplyDeleteUm verde abraço!
Caro amigo,
ReplyDeleteMais uma vez afirmo (parodiando Obama)que "you are the man, I love this guy".
Será que me da permissão para "musicar" alguns de seus escritos. Também gostaria de que autorizasse, para efeitos melódicos, o segundo verso de CANTO, lá no final, trocar a palavra condiz para satisfaz.
canto
pelo
sopro,
tênue vento
sem maior
intento
na vida
que não
me
condiz (satisfaz)
Abraço.
continue escrevendo. o Brasil precisa de pessoas assim.
tá liberado pra uso, rapá.
ReplyDeletedepois me mostra como ficou!