Wednesday, April 29, 2009

Fronteiras

entre a pétala
e o talo,
entre a força
e o fardo,
entre o incêndio
e o rescaldo;
entre o alvo de cortiça
e a agulha do dardo;
entre a secante
e a tangente;
entre a lâmina
e o corte rente;
entre o horizonte
e o zênite;
entre o planeta
e o satélite;
entre o choro
e o desabafo;
entre as frases
e um hiato;
entre o leme
e o pontal;
entre a
última palavra
e o ponto
final.


http://radinho.ning.com/profiles/blogs/otraspalabras-1

Paulo-Roberto Andel, 29/04/2009

5 comments:

  1. Maravilhoso!
    Saudades...
    bçs

    ReplyDelete
  2. Anonymous9:40 AM

    Devidamente seguido, agora sim! E que antes teus seguidores estavam ocultos, rs!

    Bjs,

    ReplyDelete
  3. Trocou-se o espaço. Mas permanece o autor por isso é como dizem ai no Rio "continua lindo"

    ReplyDelete
  4. Parece incrível, mas é justo nesse 'entre' que o sujeito mais comparece.
    Belo poema. Parabéns, Paulo!
    Beijo

    ReplyDelete
  5. Sem fronteiras, poeta, com certeza.
    Maravilhoso!!!
    beijos

    ReplyDelete