pessoas
tão pessoas
navegam na amenidade
e esperam
o sinal que abre
o trem que pausa
o sol que brilha
até seu fenecer
pessoas
no ir e vir
das grandes ruas
dos velhos bares
tão pessoas
tão felizes e carentes
são avalistas
do sexo vulgaris
da moda cafonália
da amizade banal
sem leme nem pontal*
e fascinam
o turvo da vista
com as vitrines
do centro comercial
pessoas, pessoas
expectadoras
solitárias de tevê
dançarinas
de bate-estaca
e baile funk
esperando
o sucesso acontecer
pessoas, surpresas
com os tropeços
de sarney
saudosas do efeagá
não dá para segurar
pessoas
que pagam impostos
exigem cidadania
mas
parecem tão
impostoras:
escravagistas
pedindo alforria
Paulo-Roberto Andel, 28/07/2009
(contém citação paralela de "Do Leme ao Pontal", Tim Maia)
Lindo e verdadeiro!!!
ReplyDeletePara fazer companhia à dupla de grandes poetas(Paulo e Tim) deixo o grande Gonzaguinha:
..."E aprendi que se depende sempre
De tanta, MUITA, diferente gente
Toda PESSOA sempre é as marcas
Das lições diárias de outras tantas PESSOAS.
Beijo .
Boa!
ReplyDeleteBoa!
ReplyDeletePessoas ah! essas pessoas
ReplyDeletesomos amigos somos parceiros
pessoas alegres pessoas tristes
amigos seresteiros irei ve-los
ai nesse belo no Rio de janeiro.
Um abraço meu mestre Andel.
Paulão!
ReplyDeleteÉ a poesia em pessoa!
Abraço!
Ei, Pessoa do bem, do meu bem querer, o niver trouxe inspiraçao!!
ReplyDeleteAs pessoas são ocupadas em nascer e morrer...
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