Amor, gigante amor
Com vinte voltas em torno do sol
Dois mil companheiros
Vinte parceiros, cinco amigos
Mais três medalhas de bronze
Amor de idas e vindas, muitas
Silêncios e vozes bravias, limpas
Caos e calma num mesmo lugar
Amor que justifica o recolhimento
A própria morte tão inverídica
E transmuta-se, subverte a si somente
Busca outra moradia, outro pantheon
Um novo e discreto grande coração
Pula entre galhos e trilhas, desbrava
Amor que o mar leva, inunda forte
Até que evapora, voa, viaja em mansidão
Carregado pelas brisas indomáveis
Passa mundos e, inesperadamente
Revigora-se com o maior infinito
Bastando a a mais singela palavra
Um ato, um gesto quase impensado
Fala de seu próprio nome, de amor
E torna-se fênix de asas brancas, ligeiras
Paulo Roberto Andel, 09/11/2006
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