A carioca
Acaricia os olhares
Dos que apreciam
Certa elegante passada
Para fincar terreno
Nas areias copacabanas
Sestrosa
Faceira
Ela estica a toalha e deita
Fabulosa, deslumbrante
Para o banho de sol
Num outubro qualquer
A carioca passa ao largo
De todas mazelas e vícios
Vive em si todas virtudes
Brilha impávida, lívida
Pela tarde clara de mel
Por vezes, é paulistana
Noutras, catarinense
Fluminense, mais que voraz
Reticente, nem tanto veloz
É água do mar que beija-lhe, saborosa
Nua
Crescente
Vez em sempre traz vida
Discreta, mais bonita
Bonita de beleza que desengana
Infinito, perene deleite
Paulo Roberto Andel - 17/10/2006
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