Ó, seguinte: dentro do futebol tem uma turma que me conhece, já fiz bastante coisa. Agora, fora dele, meu anonimato é garantido.
Não faço parte de correntes, de ondas ou de estilos; não tenho amigos em postos-chave da mídia para me exaltar; não tenho grana para a devida promoção; faço lançamento de chinelos e bermuda confortável. E também não me identifico como novidade porque já sou velho para isso.
O que faço é escrever. Faço porque gosto, agora sem precisar me preocupar com o editor muquirana, que pretende cortar páginas para economizar papel. E escrevo o que quero. Este livro, por exemplo, nasceu do incentivo do mestre Luiz Carlos Lacerda a postagens que fiz por aqui, contando pequenas histórias de pessoas humilhadas em meio à pandemia - gente que chora de fome, que não tem casa, que só tem a mão espalmada para ter o que comer, gente considerada invisível por muitos. E tem morte, dor, lágrimas, sexo gay e hetero, mais uma série de reflexões sobre o fato de sermos eternas crianças, mesmo estando tão longe disso.
Enfim, para quem quiser conhecer parte do meu trabalho fora do futebol, este é meu livro mais recente. Tenho um blog há 18 anos no ar, mas banido aqui pelo Facebook sem justificativa plausível. Eu não sou nenhuma promessa da literatura do Brasil, não trago a mulher/homem amada(o) em três dias e, com exceção do próprio Bigode (que fez uma maravilhosa apresentação do Alma no Correio da Manhã), o resto não deu um pio sobre. Meu livro é humilde e independente, porque não aguento mais pagar 50% de consignação para quem não faz nada por ele. Mas desancar um livro sem lê-lo fica para os idiotas e ressentidos - somente eles têm capacidade para isso.
Se você tem curiosidade sobre a degradação do Rio em Copacabana e no Centro durante a pandemia, que é a minha própria degradação também, taí. É barato e vai pelo Correio para todo o Brasil.
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