Adriano Wilkson, vulgo repórter, assinou farsa em forma de matéria “jornalística” no portal UOL ontem, intitulando o Fluminense como “o rei do tapetão”.
Através de posicionamento oficial, o clube solicitou a revisão do teor indevido do texto.
Em resposta, o editor do portal, Daniel Tozzi, respondeu que o Portal UOL, por ele representado, considerava o Fluminense como o “Rei do Tapetão”, mesmo ciente de que o clube não foi responsável pelos erros dos outros.
Não se pode deduzir outra coisa: em busca de audiência polêmica, o portal UOL pratica estelionato jornalístico.
Mais ainda: deturpa, ofende, afronta o Código Penal e, confiante na eterna impunidade, seu próprio gerenciador de conteúdo oferece uma resposta estapafúrdia, ignorante e desprovida de arcabouço histórico mínimo.
Traduzindo: o popular “171”, mitificado no cancioneiro de craques como Bezerra da Silva.
“Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento”
É natural o comportamento manipulador na seção esportiva do UOL. Trata-se de questão de DNA.
Advindo das entranhas da Folha de São Paulo e depois batizado pelo grupo Abril, o UOL tornou-se uma espécie de Rede Globo da internet brasileira com todo o reacionarismo de sua tutela sanguínea, bastante legível na resposta ditatorial de Tozzi. O gigantismo da audiência então passou a ser confundido como chancela de tudo o que é ali divulgado. São coisas diferentes, muito diferentes.
O problema da manipulação midiática e de seus próceres está justamente na maldição que popularizou o estelionato jornalístico de muitos deles: a internet. O Fluminense é um dos times brasileiros que tem sua torcida mais atuante nas redes sociais, com diversos sites e blogs de opinião, todos a postos para rebater as distorções da informação que diariamente praticam. Todos com melhores redações do que a de Wilkson.
Em seu tamanho desastre no desalinho com a ética jornalística em se tratando de futebol, não é a toa que o UOL é a casa de Juca Kfouri, um dos mais notáveis caluniadores do Fluminense.
Toda essa camarilha merece muito mais do que notas oficiais ou mesmo o repúdio completo da torcida tricolor.
Hora do clube promover o que já deveria ter feito em 2013: ações judiciais.
@pauloandel
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