“Hei
loco, loco/ insano ente/ que vasculha amor em vestígios e réstias:/ por que não
dormes agora e namora a madrugada/ entorpecido pelo sono bom?
Hei
loco, loco/ caçador de nada/ debaixo da gélida noite e da lua que não vai dar
cris/ quero saber por onde passa a tua estrada
Atento
aos versos enrustidos de Lessa/ Burroughs, Kerouac e Braga/ sempre no fio da
navalha/ sempre ameaçando cômicos incêndios imaginários/ tão juvenis/ num
caleidoscópio ou em tecnicolor
Águia
do Atlântico Sul/ leão que jamais tem manso/ eterno maníaco adolescente/ um
Peter Pan rebelde com várias causas/ até quando você vai desperdiçar seu tempo
com a Terra do Nunca?
Hei
loco, bonito/ põe teu busto/ numa praça de mediocridades/ é lá que residem as
ideias mais admiráveis/ Loco, fogueira d’alma/ vida sem razão/ e um coração
interminável vociferando paixão pelas cidades”
@pauloandel
Irretocável, caríssimo Andel. Abraços, Pedro.
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