Pela porta aberta/ De um coração descuidado/ Entrou um amor em hora incerta/ Que nunca deveria ter entrado/ Chegou, tomou conta da casa/ Fez o que bem quis e saiu/ Bateu a porta do meu coração/ Que nunca mais se abriu / E por isso, por isso a nostalgia tomou conta de mim/ Mas um amigo percebeu e disse assim/ Para que tanta tristeza, rapaz?/ Acabe com ela e vem comigo conhecer/ a Portela, Portela /Fenômeno que não se pode explicar / Portela, Portela/ Uma corrente faz a gente sem querer sambar/ É ela, é ela / O novo amor a quem eu quero/ Agora me entregar / O samba fez milagre/ Reabriu meu coração para a Portela entrar.
Luiz Ayrão, 1973
Luiz Ayrão, 1973
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