quando anoiteço
não me
mas ti go
nem
des aconteço;
o negrume da noite
alimenta os sonhos
os sexos
a fantasia
e nenhum açoite:
eu passo ao largo
um estranho viajante
que sorri
sem celebrar
a boa madrugada
porque prefere recitar
bom-dia!
nem que seja
por um instante
alguém discursa ao telefone
alguém cobiça o sono
dos justos:
meu bate-ponto
é na cabeça
na calçada de idéias
no ir e vir da palavra viva
e tudo me soa
sem qualquer susto
sem juros –
o que não quer
dizer
alforria
Paulo-Roberto Andel, 10/09/2010
Amigo querido, você é "o "poeta diuturno". Linda, sua prosa "Noturno" ! Parabéns!!!
ReplyDeleteBeijos tricolores.
Caro Andel, mesmo que não seja, seu texto soa como alforria: das boas letras. Abraços, Pedro.
ReplyDelete:-)
ReplyDeleteKiss!!