Thursday, January 07, 2010

UMA TAREFA DO POEMA



o poema pode
ser
patético
ou
lunático
ou mesmo
intrépido,
desde que
olhe sempre
para o novo
à frente,
o rebuscado
mesmo que
simplificado.
o que
não cabe
ao poema
é ser
caquético
ou
prático.
o poema
não merece
nascer
com sabor
de café
passado.
o que
o poema
deseja
nas entranhas
é despir
e revelar
o inusitado.


paulo
roberto
andel
07012010
at

5 comments:

  1. Unknown8:03 AM

    Ei,
    que legal este poema.
    o último verso me fez lembrar o samba enredo da Unidos da Tijuca que fala sobre o Segredo.
    Vc já leu/ouviu?
    Feliz 2010 pra vc cheio de coisas inusitadas e belas.
    bjs
    Cristianne Magalhães

    ReplyDelete
  2. Carlos Peroni10:15 AM

    Bom!
    Tô cozinhando um post que , penso eu, dialoga um pouco com esse poema.
    Espere e confie.

    Brax.

    Ps. Tem post novo.

    ReplyDelete
  3. Pedro Du Bois10:18 AM

    todo (ou cada) poema tem em si o ressurgimento em outras cores e signos e significâncias. por isso permanece. Parabéns, Andel. Abraços, Pedro.

    ReplyDelete
  4. .Psicóloga Clínica especialista(UFRJ/IPUB)4:32 AM

    humm gostei muito deste aqui!!!

    ReplyDelete
  5. .Psicóloga Clínica especialista(UFRJ/IPUB)4:34 AM

    Gostei muito deste!!!
    bjs

    ReplyDelete