inenarrável
a beleza,
tão sozinha
no fosco da tarde,
tão sozinha
no vazio da fala,
tão sozinha
frente à multidão,
que significa
essencialmente
a própria
consolação
indesculpável
a beleza,
tão formosa
mas tristonha;
tão delicada
mas tenebrosa;
insaciável
medonha,
desamparada,
dadivosa
inconteste
a paixão,
a secura
e a dor –
pois não?
sem par,
nem cor dão
paulo-roberto andel, 11/05/2009
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ReplyDeleteUm espetáculo, poeta!!! O mito Lele(rs) está chegando e irá adorar ler suas maravilhosas obras literárias.
ReplyDeleteParabéns!!!Um beijo
Grande Paulo tricolor. Como disse a Lau maravilhas literárias. Você esta arrasando mestre.
ReplyDeleteCompanheiro Paul!
ReplyDeleteMais um belíssimo pre sensente pra agente apreciar.
Parabéns grande poeta.
Paulo, como voce já sabe, nao sei comentar poesias. Porem, nesta nobre arte voce se destaca, claro! Como diz voce, braxxxxxx!!!
ReplyDeletePaulo, inenarrável é a melodia que você consegue extrair dos fonemas com inexata exatidão.
ReplyDeleteUm grande abraço, poeta da Guanabara!