danadinha a menina
sedenta de conquistas
não pára, leva a sina
provocante, delicada
no desejo de paixão
vive todo momento
que pareça novidade
entrega-se faceira
nua em pêlo, morna
e vai aquecendo
até fervilhar, plena
danadinha a menina
sorridente, levada
embebida no cálice
saboroso de idílio
safadinho, saboroso
futuro, não aguarda
atira-se ao vento vão
caçando oportunidades
sua essência de mulher
Paulo Roberto Andel, 31/10/2007
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