Isabela
Parou na porta de sua casa
Na rua de Santa Clara
Viu-me, sorriu
Veio-me, beijou
O doce namorou meu rosto
Fez da pele seu bel viver
Pus lancheira no chão
Enquanto ônibus não vinha
Era primavera
De muitas estações atrás
Hoje, reparo a calçada
A velha porta descansa
Adormece
Firme de madeira forte
Meu sonho acorda
E agora?
Isabela, onde mora?
Paulo Roberto Andel, 08/10/2006
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